Pintadas de vermelho
A tua imagem surge na luz da porta do quartoFaz sombra na cama, nos cantos...
Eu me agrado
Te vejo inteira e parada
Faceira
Menina danada
Cheia das falhas humanas
Toda exagerada
Abre as cortinas, diz que é pra me vê no claro
E gravar de cor meus traços tão bonitos
Beija a minha boca sorrindo
Tira a roupa
Já me anima
Tira a minha roupa
Arranca a calcinha
Não liga pra o sangue que escorre da vagina
Quer o intimo, meu intimo e só...
Cola em mim
Me abraça
Me cheira
Me arrasa
Me toca
Me abre
Com gosto e intimidade
Ama meu molhado com sangue e orgasmo
Os pêlos do corpo
O cheiro, o suor e o gemido.
Com os dedos pintados de vermelho
Do sangue que a natureza deixou comigo
Ela se deita, repousa, depois de ter feito todo o serviço bendito
Depois de ter me amado
Depois de ter se pintado e me pintado de cor vinho tinto.
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