Um amor com destino ao Cais José Estelita
Lembro-me sempre quando vou a ti José Estelita, das suas
paredes tatuadas com união, das cores unificadas. Lembro sempre que ouço o som
do coco, da cultura que é tão aproveitada.
Lembro-me de você Estelita, quando
caminho nas pontes do meu Recife, e olho pra cima, vendo duas torres assombradas.
Lembro-me de ti sempre com afeto, das tardes lindas no terreno, e
principalmente da satisfação de todos amando ser seu naquelas tardes de
domingo.
Lembro-me do grupo de rapazes com instrumentos manuais, que saltitavam
de alegria transmitindo aquele som.
Lembro-me do clima Woodstock sempre que vou
até você, do amor por Recife, do amor pelas pessoas.
Lembro-me do quanto
parecia que todos desconhecidos ali já se conheciam... Lembro da militância, das vozes que ecoavam e ecoam por suas esquinas, e por seus galpões, lembro da união que te representa.
Lembro-me sempre de ti
quando estou amando meu Recife com os olhos, ai então recordo que tu ocupas
minhas melhores lembranças.
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