Sobre orgasmos, mulher e liberdade.
Ninguém sabe a delícia que éLivrar meu corpo de mulher
De uma decência qualquer
Ninguém sabe seu Zé
Que mesmo por chamar-me Maria
De santa, só tem mainha
E eu digo com prazer
Que eu não tenho vergonha de gostar
De trepar
Nem mesmo de amar
Nem de ser vadia
Por sentir tesão no dia a dia
Ninguém sabe, Oh mulher.
Que ser mulher
Não é pra algum qualquer
Que reprimir o próprio corpo
Não é se amar
Nem viver
Nem gozar
0 comentários: