Teu corpo tem guerra, homem
No ato, tu és sujeito do mato
Indomável em qualquer espaço enquadrado
Animal sem selva, solto no quarto
Sou presa fácil nos teus lábios e lábias
Nos teus braços, de fato não tenho saída
Tua calma, jamais pode ser exigida
Tua força bruta, intensa...
Excita!
Teu descontrole é absurdo
Seu linguaja é imundo e desnudo
–
Safada! Cachorra! Toma! Goza!
E começa, penetra...
Adentra-me com tanta força e indecência
Sem pena
Tu me abres das pernas aos pudores
Puxa-me, de quatro, de lado...
Sussurra-me absurdos
Toca-me com amor
No ensejo de provocar meu pecado calado
Explora com a língua, a minha flor
Que aflora na tua boca sem demora
Eu derramo em gozo e gemido
Tu colhes o fluido
O mundo
Entre minhas pernas
Até que não exista mais guerra
Nem fogo
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