Acende, puxa, prende e goza.
A fumaça envolve o arOnde há dois delinquentes
Jovens contentes
Com o ilícito na mente
Os dedos em fogo
A fumaça vazando dos dois lábios
O cheiro eternizando no espaço
E um beijo se cria
Envolvente, longe da realidade, lento, intenso...
Que envolve os sentidos
O sensível se sente
Se sente na pele, que arrepia.
O cigarro, enfim se apaga.
E acende-se o fogo humano.
Surge a nudez...
Com seus sinais, mistérios, suor, e vermelhidões
Cuja as apalpadas indecentes provocaram.
E lá se vai toda decência, junto a sussurros, tapas, gemidos e suspiros.
Quando os corpos se tocam no mesmo ritmo
E os gemidos, encontram-se boca a boca
E as línguas, alcançam a glória do corpo
Invadem-se
Estremecendo tudo, até que não soubessem mais agir.
E perdessem-se em luxúria e irrealidades.
Porque no estado habitual da consciência, essas realidades não se encontram perceptíveis.
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